quinta-feira, 23 de setembro de 2010

escultura habitável


alguns dias atrás, fui ao ccb ver uma exposição no museu berardo. fui, vi e gostei muito.
depois...
depois tive vontade de ir ao jardim das oliveiras para ver o tejo. e de repente... quando chego ao jardim, vejo um novo objecto. um objecto de cortiça. aproximei-me devagar de modo a registar aquelas formas, aquela cor... aquela volumetria. aproximei-me e li junto ao objecto: "escultura habitável, miguel arruda".
uma escultura realizada no ambito do "ccb fora de si", "portugalarte10" e "trienal de arquitectura de lisboa 2010"... a qual estará naquele território até ao final de outubro.

uma peça criada a partir de outra escultura realizada pelo autor na década de 60. uma peça que surge a partir da ampliação de 56 vezes em relação à peça inicial.
subverter o método. criar uma nova realidade. transformar o objecto conferindo-lhe a experiência espacial da arquitectura.
subverter o método. criar novas relações e apropriações... uma escultura onde é possível entrar, ver, tocar, estar e sair.
subverter o método. proporcionar novas experiências e dar a liberdade ao visitante de explorar a quadridimensionalidade da peça.


... "escultura habitável": uma peça de arte que seduz miúdos e graúdos.

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